-A partir de agora podem ler as minhas opiniões em http://direitodeopiniao.blogs.sapo.pt/. Ainda estou em fase de mudanças, e não explorei totalmente o Sapo, pelo que solicito aos que me visitam que actualizem os links, e um pouco de paciência, até que eu descubra com actualizar os meus na nova morada.
13/04/2008
Mais uma transferência
-Jorge Ferreira continua a Tomar Partido, mas numa nova morada, mudou-se para o SAPO. Em .pt/http://tomarpartido.blogs.sapo.pt/. Não consigo fazer funcionar a hiperligação, aliás a continuarem os problemas que estou a ter com a plataforma actual, não demorará muito a tomar uma decisão.
Adenda: parece que já consegui fazer funcionar a hiperligação.
Consequências dum embuste ecológico.
ECONOMIA - PUBLICO - FMI alerta para "consequências terríveis" se preços dos alimentos continuarem a subir
Pouco antes, a ministra alemã para o Desenvolvimento, que participará hoje numa reunião do Banco Mundial, apelou a um maior controlo do mercado global de biocombustível para evitar que a sua expansão aumente o preço dos alimentos.
-A frase que acima transcrevo, proferida pela ministra alemã para o Desenvolvimento, espelha as consequências a que certos fundamentalismos, nomeadamente as questões ligadas ao aquecimento global, abraçadas por uma espécie de novos cruzados do final do sec. XX, início do sec XXI, conduziram a Humanidade. A busca por novas soluções de energia, aliadas á crítica exacerbada á recusa da administração americana em ractificar Quioto, provocaram uma procura de cereais para a qual o mundo não estava preparado, isto a par duma recusa em discutir de forma séria a questão dos transgénicos. Enquanto foi possivel, todos disseram mal de George W. Bush, porque afinal era o que interessava, sem prepararem as implicações do aumento dos bio-combustiveis, certamente os mesmos que agora desavergonhadamente, não hesitarão em culpabilizar o FMI, os EUA ou a globalização pela escassez de cereais, afinal á mais fácil gritar do que pensar, mesmo que alguns dos mais mediáticos cruzados, acabem por deixar no planeta, uma pegada muito pouco ecológica.
12/04/2008
País atrasado!
PUBLICO - Ministro do Trabalho admite que Portugal tem das legislações laborais “mais rígidas do Mundo”
-Chamem-lhe flexigurança, ou como propõe o eurodeputado dinamarquês Ole Christensen, "segurbilidade", a verdade é que em Portugal qualquer tentativa de reforma, terá como resultado uma vontade férrea por parte dum governo com "coragem", que depois recuará á medida dos protestos na rua. Qualquer sindicalista com megafone, será capaz de colocar em causa um ministro, o reformismo cedeu o lugar ao eleitoralismo. Estudos e diagnósticos para quê, se no final, tudo ficará na mesma?
Eleições a quanto obrigas
PUBLICO - Sindicatos e Ministério da Educação chegaram a acordo
-Maria de Lurdes Rodrigues e sindicatos, chegam a acordo quanto á aplicação dum regime simplificado de avaliação de desempenho, o que na práctica quer dizer que ficará tudo na mesma. Bem poderá a ministra afirmar que conseguiu impôr um modelo de avaliação, mas preencher uma ficha de auto-avaliação, participar em acções de formação obrigatórias, cumprir os serviços distribuidos e ser assiduos serão o bastante para poder ter uma boa classificação. Parece-me evidente, que cumprir estes quatro critérios deveriam ser o mínimo para se poder continuar a dar aulas, que nem tal consegue, não será digno de poder continuar na carreira docente, nomeadamente no ensino público, pois estaria a parasitar o dinheiro do contribuinte, falta agora separar efectivamente o trigo do joio, os bons dos razoáveis, e premiar os primeiros, como forma de incentivar as boas prácticas, e permitir a progressão na carreira apenas com base no mérito. Afinal tanta inflexibilidade por parte de Maria de Lurdes Rodrigues e Valter Lemos, para no final a montanha parir um rato? Depois desta reforma pífia, alguém ainda será capaz de persistir em classificar este governo como reformista? Na administração, na saúde, nas obras públicas, e agora na educação, os recuos sucedem-se, o poder caiu á rua, de forma vergonhosa.
11/04/2008
Queriam separar a política dos J.O.
D.N. - Comité Olímpico critica autoridades de Pequim
-Não tenho dúvidas que estes J.O. já estão a sair bem caros ao regime comunista chinês, bem mais caros do que um eventual boicote, diga-se, uma não comparência dos principais políticos mundiais, significará uma censura da comunidade internacional, da qual o regime não poderá deixar de tirar ilacções, e sofrer consequências, nomeadamente no plano económico. Se por um lado o mundo precisa da China para crecer economicamente, não é menos verdade que a China escoa os seus produtos a baixos custos no mercado internacional. Serão muitos milhões de consumidores individualmente por todo o planeta, a conseguirem abalar o "milagre económico chinês"? Julgo que sim! Por isso o regime gostaria de retirar a política dos J.O., algo impossivel em 4 meses, para quem passou anos a inclui-los precisamente como montra do sucesso politico e económico do regime. As consequências ainda são imprevisiveis, mais repressão e endurecimento do regime, ou pelo contrário, uma democratização progressiva, será algo a decidir-se no plano interno, mas não me parece que possa ficar tudo na mesma.
Discriminar não vale
PUBLICO - Acções de trabalhadores com mais baixos rendimentos isentas de custas judiciais
-As custas judiciais não desaparecem apenas porque alguém fica isento. Quando não são pagas pelos próprios, será o estado, através do contribuinte a custeá-las. Isentar trabalhadores de baixos rendimentos de tais custos, poderá ser uma decisão política, que visa facilitar o acesso á justiça, poderia estar de acordo com a mesma, se ficassem isentos os trabalhadores a quem viesse a ser dada razão, patrocionados ou não por sindicatos. Com esta proposta, vai-se discriminar os trabalhadores sindicalizados, face a outros, que auferindo baixos salários, optem por não ser sindicalizados, o que me parece de todo injusto, já que o sol quando nasce ainda é para todos, mas esta discriminação, os sindicatos não contestam, óbvio, vão aproveitar para recrutar mais uns membros com a conivência governamental.
É necessário, mas!...
PUBLICO - Projecto de lei do PS sobre divórcio pretende “proteger as partes mais frágeis”
-Vamos por partes, deixar cair a figura do culpado para decretar um divórcio, estou plenamente de acordo, até aqui bastava um dos conjugues recusar a separação, para que o processo tivesse de ser litigioso, sendo obrigatório que no final do processo alguém fosse considerado culpado, mesmo que não tivesse qualquer comportamento censurável, sob qualquer ponto de vista. Também estou de acordo que o prazo seja drasticamente encurtado, não á là carte, para evitar que zangas emotivas possam dar origem a processos, que passados uns dias os intervenientes retiram, mas um prazo razoavelmente curto, um ano por exemplo, para que alguém que não queira continuar uma relação, não seja obrigado(a) a esperar 5 anos, adiando uma vida, em todas as implicações. A partir daqui, a legislação deve ser simplificada, parece-me contudo que o estado socialista, á boa maneira das decisões centralizadas, se prepara para regular ao mais infimo pormenor, aquilo que é da competência exclusiva dos interessados, assegurada perante um meritissimo juiz. O PS pode até estar sem oposição credível, mas deixem de procurar regular matérias que pertencem ao foro intimo de cada um. Basta de socialismo!
10/04/2008
Lá vem mais legislação socialista
PUBLICO - Governo prepara-se para alterar leis de modo a reduzir trabalho precário
-Mesmo tendo uma visão liberal da economia, não sou adepto do trabalho desregrado nem da exploração de mão de obra barata, ou de pessoas em situação de fragilidade. Esclarecido este ponto prévio, porque algumas mentes neo-socialistas, gostam de misturar os assuntos, alguns sem qualquer relação entre si, rotulando tudo como prácticas neo-liberais, palavrão cujo significado desconheço. Numa economia concorrêncial, as empresas, nomeadamente as pequenas empresas, recorrem aos contratos de trabalho a termo, porque a vida financeira duma empresa tem altos e baixos. Aparecem concorrentes no mercado, novos produtos ou serviços, não raras vezes é necessário reorganizar toda a sua actividade, fazer face a encargos bancários, impostos, honrar compromissos salariais com os seus trabalhadores, representam o limite máximo da capacidade da própria empresa, não raras vezes ultrapassando-o mesmo, se uma elevada percentagem dos trabalhadores dessa pequena empresa, forem trabalhadores efectivos, qualquer pequena crise significará falência da própria empresa, e despedimento da totalidade dos seus trabalhadores. Quanto mais regras apertadas existirem na legislação laboral, mais as empresas serão obrigadas a recorrer ao outsourcing, e mais contratos de trabalho a termo deixarão de ser renovados, de contrário ae pequenas e médias empresas, jamais poderão sobreviver. Não perceber este facto é não querer entender o óbvio, ou entrar por caminhos demagógicos, cujos principios todos concordamos, são bonitos, mas impossiveis de practicar. É importante sim fazer cumprir a legislação, não permitindo abusos, porque também não ingnoro existirem empresários sem escrúpulos, mas não é com o aperto das regras de contratação laboral que se resolvem problemas do foro judicial.
09/04/2008
Completamente de acordo
PUBLICO - Ângelo Correia considera “totalmente insatisfatória” a situação do PSD
-Ângelo Correia considera necessário restaurar a qualidade do partido, e refazer a necessidade de pensar, reconhecendo que a actual direcção, presidida por Luis Filipe Menezes, ainda não conseguiu esses objectivos. O que Ângelo Correia não disse, foi que já se perderam 6 meses sem determinar um rumo, nem existindo qualquer indicação nesse sentido, em face de mudanças de posição constantes, recuos, propostas demagógicas e não raramente incompativeis entre si, que deixam os militantes do partido, e muitos votantes sociais democratas, completamente desgostosos com a situação. Querer desmantelar o estado em apenas 6 meses, e simultaneamente garantir que não encerra um serviço durante uma legislatura completa, assinar um acordo no sentido de rever a lei eleitoral autárquica e posteriormente impôr condições para honrar o compromisso assumido, passar completamente ao lado das fragilidades governamentais, porque se desperdiça o tempo em lutas internas, são a marca até agora da liderança de L.F.M., muito pouco, para quem passou dois anos a criticar o seu antecessor, tendo já cometido tantos ou mais erros que Marques Mendes. E pior, muito pior, nem o país, nem o eleitorado social democrata, acreditam verdadeiramente que o PSD com a actual direcção possa constituir uma alternativa credível de governo, e trapalhadas já todos sabemos como terminam, com maiorias do PS e do engº Socrates.
08/04/2008
Deixem a língua portuguesa em paz
PUBLICO - Choque de titãs deixa deputados hesitantes face ao Acordo Ortográfico
-E já agora deixem também a lingua brasileira em paz, e naturalmente a sua ortografia, pede um blogger brasileiro ao qual cheguei via Apdeites V2, porque do outro lado do Atlântico também existem pessoas que não pretendem ser incomodadas por políticos, e alguns interesses menos claros, quanto á sua forma de escrever. Os caminhos separaram-se de forma natural, há cerca de um século atrás, são assim as linguas vivas, também um dia, Portugueses, Espanhois, Franceses e Italianos falaram e escreveram latim, influências locais, invasões, mistura de povos, o natural decurso da história, deu a cada povo a sua evolução natural, como está a acontecer entre português e brasileiro, e não português do Brasil, como alguns complexos neo-colonizadores ou colunizados afirmam. Para cúmulo pretendem incluir os africanos neste acordo, José Eduardo Agualusa, escritor que muito aprecio, do qual possuo a obra completa, é mesmo um dos maiores defensores deste acordo, mas seria bom perguntar no mercado Roque Santeiro o que pensa o povo angolano da escrita que lhe pretendem impôr, e não a alguem que se divide entre Rio de Janeiro e Lisboa, que não é de forma alguma representativo da identidade nacional angolana, que também existe. Não por acaso, Moçambique tem mostrado reservas em assinar o acordo, Cabo Verde e São Tomé não têm esses problemas por razões meramente económicas e turisticas, por isso o ractificaram. O acordo não passa duma ditadura ortográfica que nos querem impôr, mas vale a pena lutar pela nossa independência, pela nossa identidade histórica e cultural, da qual a nossa ortografia faz parte, tal como o fizeram os nossos avós no passado.