26/06/2007

S.N.S.,Segurança Social e Flexisegurança

-Segundo um estudo europeu se importássemos para Portugal o modelo nórdico da Flexisegurança, representaria uma despesa anual para o estado equivalente a um aeroporto da OTA por ano, penso que qualquer mente de bom senso sabe que o estado nem com aumento de impostos conseguiria arranjar tal verba, por isso a flexisegurança fica definitivamente colocada de parte em Portugal, como das duas componentes a segurança é a que custa dinheiro, o estado também não pode colocar em práctica a flexi, esquecendo a segurança, pois os custos sociais e políticos seriam incomportáveis. No entanto, o problema financiamento da segurança social, persiste, bem como o déficit no serviço nacional de saúde, e aqui o problema terá de ser atacado pelo lado da redução de despesa, desde logo cortando nos custos de manutenção e funcionamento desses sistemas, quiçá com excesso de funcionários, execesso de despesa, que vão entroncar em maus serviços prestados aos utentes. Na segurança social, por exemplo, em relação ao subsídio de desemprego, é manifestamente sabido a fraca qualificação profissional que é prestada aos desempregados, para além de se pagarem subsídios sem ocuparem os desempregados em serviço comunitário, por exemplo em part-time, porque se os ocuparmos em full-time, logicamente eles passarão a ser empregados do fundo de desemprego, mas prestarem um serviço em part-time à comunidade, além de ser uma retribuição à mesma comunidade que está a ser solidária para com eles, também teria o mérito de evitar situações de falso desemprego, que todos sabemos existirem... No tocante ao serviço nacional de saúde, em lugar de subirem indiscriminadamente as taxas moderadoras, uma das prácticas a implementar poderia ser por exemplo o combate ás falsas urgências, porque não debitar por exemplo o valor duma consulta quando não existiu urgência? Porque razão se quer implementar a IVG gratuitamente a toda e qualquer cidadã? Porque não apostar na concentração de centros de saúde maiores, pelo menos nas grandes cidades, racionalizando os meios, em lugar de por exemplo em Lisboa, existirem quase um posto médico em cada freguesia, dispersando meios, e nehum deles funcionando eficazmente? alguns em prédios sem elevador, onde os verdadeiros doentes, têm dificuldade em aceder? Provavelmente a serem substituidos por centros de saúde de média dimensão, reuzir-se-iam os custos de funcionamento, e provavelmente com melhores meios até se conseguiria um atendimento mais eficaz. O problema é que em Portugal ninguém pára para pensar, cada governo, cada ministro ou secretário de estado quer mostrar serviço, e como não tem tempo para estudar e reformar eficazmente, tomam-se medidas avulsas, umas eficazes, outras de nulidade absoluta, e quem sofre é sempre o cidadão utente, para pagar os disparates, estará sempre a postos o contribuinte, principalmente as classes médias, trabalhadores dependentes, que não têm por onde fugir! Assim vai Portugal!

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