Protestos não devem visar pequenos agricultores, só as multinacionais
-Depois de ler atentamente as afirmações de Francisco Louçã, ficamos a perceber aquilo que há muito tempo, sobre esta matéria e não só, já sabiamos, o BE, ou pelo menos Francisco Louçã, não sei se é o único a falar nesta força política, defende tudo e o seu contrário, demarca-se, mas não muito, da acção da passada 6ª feira, principalmente por esta ter visado um pequeno agricultor, "também ele vítima das multinacionais" segundo Louçã, contra quem estes protestos deveriam ser dirigidos, pode-se ler nas palavras de Louçã. Com estas afirmações Louçã procura claramente não ver o BE identificado com as acções do grupelho Verde Eufémia, calculo que também não veremos o tal Gualter em próximas acções do BE, sejam lá elas quais forem, deixando-o remetido ao papel de idiota útil, pois terá problemas com a justiça, talvez daqui a uns 10 anos seja absolvido, até porque na altura o caso parecerá mais que ultrapassado, aproveitando o BE esta oportunidade de colocação dos transgénicos em agenda política, procurando com uma estratégia diferente desta agora utilizada, obter dividendos políticos, e se necessário criar algum protesto junto de alguma multinacional, seja num campo, ou à porta duma fábrica, o BE saberá onde recrutar os caceteiros para todo o serviço, como foi o caso deste bando que calculo terá vida efémera.
21/08/2007
Louçã questiona o primeiro ministro
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2 comentários:
Meu Caro,
Com estas declarações, Louçã veio apenas dizer que não concorda que estas acções sejam feitas contra pequenos agricultores e que se devem atacar as multinacionais.
Ou seja, demonstra claramente que não é respeitador do Estado de Direito, que ele tanto apregoou recentemente por causa da não aplicação da lei do Aborto na Madeira.
Para Louçã há sujeitos de direito de primeira e de segunda, para uns (pequenos agricultores) aplica-se a lei, para outros (multinacionais) a lei deve ser ignorada, permitindo-se barbaridades como as que se cometeram no famigerado campo de milhho em Silves.
Gostaria, sinceramente, de ver a reacção do BE se os seus esbirros do "qq coisa Eufémia", viessem agora, ao abrigo de tais declarações, invadir uma multinacional e destruir as máquinas dessa multinacional.
Já agora, acho irónico usarem o nome de uma pessoa que morreu em nome do princípio "a terra a quem trabalha" para destruirem o trabalho de quem semeou a terra.
A coitada da Catarina deve estar a dar voltas no túmulo!
Direito de opinião, de facto. Grande nome para um blog.
O "Movimento Verde Eufémia" não existe, pura e simplesmente. A criação de nomes de organizações que não existem, criadas ad-hoc para uma qualquer finalidade, é uma simples táctica de "activismo". É uma técnica básica da cartilha do "activismo".
Na próxima "acção" ou "iniciativa", as mesmas pessoas e organizações adoptarão outra "designação", com duas finalidades: impacto mediático e desresponsabilização a priori das organizações que estão na prática por detrás dessas "iniciativas". Daí, como é evidente, as máscaras ("para se protegerem do pólen"), o anonimato, a falta de identificação pessoal, a inclusão de elementos estrangeiros e o posterior e sistemático descarte de qualquer envolvimento: pessoal, institucional, partidário ou simplesmente político.
Assim, e talvez isto faça lembrar alguma coisa, pretende-se atingir (impunemente) os fins, sem olhar a meios (anti-democráticos).
Para o caso de ainda não conhecerem, existe até um site português com a cartilha toda.
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