-A partir de agora podem ler as minhas opiniões em http://direitodeopiniao.blogs.sapo.pt/. Ainda estou em fase de mudanças, e não explorei totalmente o Sapo, pelo que solicito aos que me visitam que actualizem os links, e um pouco de paciência, até que eu descubra com actualizar os meus na nova morada.
13/04/2008
Mais uma transferência
-Jorge Ferreira continua a Tomar Partido, mas numa nova morada, mudou-se para o SAPO. Em .pt/http://tomarpartido.blogs.sapo.pt/. Não consigo fazer funcionar a hiperligação, aliás a continuarem os problemas que estou a ter com a plataforma actual, não demorará muito a tomar uma decisão.
Adenda: parece que já consegui fazer funcionar a hiperligação.
Consequências dum embuste ecológico.
ECONOMIA - PUBLICO - FMI alerta para "consequências terríveis" se preços dos alimentos continuarem a subir
Pouco antes, a ministra alemã para o Desenvolvimento, que participará hoje numa reunião do Banco Mundial, apelou a um maior controlo do mercado global de biocombustível para evitar que a sua expansão aumente o preço dos alimentos.
-A frase que acima transcrevo, proferida pela ministra alemã para o Desenvolvimento, espelha as consequências a que certos fundamentalismos, nomeadamente as questões ligadas ao aquecimento global, abraçadas por uma espécie de novos cruzados do final do sec. XX, início do sec XXI, conduziram a Humanidade. A busca por novas soluções de energia, aliadas á crítica exacerbada á recusa da administração americana em ractificar Quioto, provocaram uma procura de cereais para a qual o mundo não estava preparado, isto a par duma recusa em discutir de forma séria a questão dos transgénicos. Enquanto foi possivel, todos disseram mal de George W. Bush, porque afinal era o que interessava, sem prepararem as implicações do aumento dos bio-combustiveis, certamente os mesmos que agora desavergonhadamente, não hesitarão em culpabilizar o FMI, os EUA ou a globalização pela escassez de cereais, afinal á mais fácil gritar do que pensar, mesmo que alguns dos mais mediáticos cruzados, acabem por deixar no planeta, uma pegada muito pouco ecológica.
12/04/2008
País atrasado!
PUBLICO - Ministro do Trabalho admite que Portugal tem das legislações laborais “mais rígidas do Mundo”
-Chamem-lhe flexigurança, ou como propõe o eurodeputado dinamarquês Ole Christensen, "segurbilidade", a verdade é que em Portugal qualquer tentativa de reforma, terá como resultado uma vontade férrea por parte dum governo com "coragem", que depois recuará á medida dos protestos na rua. Qualquer sindicalista com megafone, será capaz de colocar em causa um ministro, o reformismo cedeu o lugar ao eleitoralismo. Estudos e diagnósticos para quê, se no final, tudo ficará na mesma?
Eleições a quanto obrigas
PUBLICO - Sindicatos e Ministério da Educação chegaram a acordo
-Maria de Lurdes Rodrigues e sindicatos, chegam a acordo quanto á aplicação dum regime simplificado de avaliação de desempenho, o que na práctica quer dizer que ficará tudo na mesma. Bem poderá a ministra afirmar que conseguiu impôr um modelo de avaliação, mas preencher uma ficha de auto-avaliação, participar em acções de formação obrigatórias, cumprir os serviços distribuidos e ser assiduos serão o bastante para poder ter uma boa classificação. Parece-me evidente, que cumprir estes quatro critérios deveriam ser o mínimo para se poder continuar a dar aulas, que nem tal consegue, não será digno de poder continuar na carreira docente, nomeadamente no ensino público, pois estaria a parasitar o dinheiro do contribuinte, falta agora separar efectivamente o trigo do joio, os bons dos razoáveis, e premiar os primeiros, como forma de incentivar as boas prácticas, e permitir a progressão na carreira apenas com base no mérito. Afinal tanta inflexibilidade por parte de Maria de Lurdes Rodrigues e Valter Lemos, para no final a montanha parir um rato? Depois desta reforma pífia, alguém ainda será capaz de persistir em classificar este governo como reformista? Na administração, na saúde, nas obras públicas, e agora na educação, os recuos sucedem-se, o poder caiu á rua, de forma vergonhosa.
11/04/2008
Queriam separar a política dos J.O.
D.N. - Comité Olímpico critica autoridades de Pequim
-Não tenho dúvidas que estes J.O. já estão a sair bem caros ao regime comunista chinês, bem mais caros do que um eventual boicote, diga-se, uma não comparência dos principais políticos mundiais, significará uma censura da comunidade internacional, da qual o regime não poderá deixar de tirar ilacções, e sofrer consequências, nomeadamente no plano económico. Se por um lado o mundo precisa da China para crecer economicamente, não é menos verdade que a China escoa os seus produtos a baixos custos no mercado internacional. Serão muitos milhões de consumidores individualmente por todo o planeta, a conseguirem abalar o "milagre económico chinês"? Julgo que sim! Por isso o regime gostaria de retirar a política dos J.O., algo impossivel em 4 meses, para quem passou anos a inclui-los precisamente como montra do sucesso politico e económico do regime. As consequências ainda são imprevisiveis, mais repressão e endurecimento do regime, ou pelo contrário, uma democratização progressiva, será algo a decidir-se no plano interno, mas não me parece que possa ficar tudo na mesma.
Discriminar não vale
PUBLICO - Acções de trabalhadores com mais baixos rendimentos isentas de custas judiciais
-As custas judiciais não desaparecem apenas porque alguém fica isento. Quando não são pagas pelos próprios, será o estado, através do contribuinte a custeá-las. Isentar trabalhadores de baixos rendimentos de tais custos, poderá ser uma decisão política, que visa facilitar o acesso á justiça, poderia estar de acordo com a mesma, se ficassem isentos os trabalhadores a quem viesse a ser dada razão, patrocionados ou não por sindicatos. Com esta proposta, vai-se discriminar os trabalhadores sindicalizados, face a outros, que auferindo baixos salários, optem por não ser sindicalizados, o que me parece de todo injusto, já que o sol quando nasce ainda é para todos, mas esta discriminação, os sindicatos não contestam, óbvio, vão aproveitar para recrutar mais uns membros com a conivência governamental.
É necessário, mas!...
PUBLICO - Projecto de lei do PS sobre divórcio pretende “proteger as partes mais frágeis”
-Vamos por partes, deixar cair a figura do culpado para decretar um divórcio, estou plenamente de acordo, até aqui bastava um dos conjugues recusar a separação, para que o processo tivesse de ser litigioso, sendo obrigatório que no final do processo alguém fosse considerado culpado, mesmo que não tivesse qualquer comportamento censurável, sob qualquer ponto de vista. Também estou de acordo que o prazo seja drasticamente encurtado, não á là carte, para evitar que zangas emotivas possam dar origem a processos, que passados uns dias os intervenientes retiram, mas um prazo razoavelmente curto, um ano por exemplo, para que alguém que não queira continuar uma relação, não seja obrigado(a) a esperar 5 anos, adiando uma vida, em todas as implicações. A partir daqui, a legislação deve ser simplificada, parece-me contudo que o estado socialista, á boa maneira das decisões centralizadas, se prepara para regular ao mais infimo pormenor, aquilo que é da competência exclusiva dos interessados, assegurada perante um meritissimo juiz. O PS pode até estar sem oposição credível, mas deixem de procurar regular matérias que pertencem ao foro intimo de cada um. Basta de socialismo!
10/04/2008
Lá vem mais legislação socialista
PUBLICO - Governo prepara-se para alterar leis de modo a reduzir trabalho precário
-Mesmo tendo uma visão liberal da economia, não sou adepto do trabalho desregrado nem da exploração de mão de obra barata, ou de pessoas em situação de fragilidade. Esclarecido este ponto prévio, porque algumas mentes neo-socialistas, gostam de misturar os assuntos, alguns sem qualquer relação entre si, rotulando tudo como prácticas neo-liberais, palavrão cujo significado desconheço. Numa economia concorrêncial, as empresas, nomeadamente as pequenas empresas, recorrem aos contratos de trabalho a termo, porque a vida financeira duma empresa tem altos e baixos. Aparecem concorrentes no mercado, novos produtos ou serviços, não raras vezes é necessário reorganizar toda a sua actividade, fazer face a encargos bancários, impostos, honrar compromissos salariais com os seus trabalhadores, representam o limite máximo da capacidade da própria empresa, não raras vezes ultrapassando-o mesmo, se uma elevada percentagem dos trabalhadores dessa pequena empresa, forem trabalhadores efectivos, qualquer pequena crise significará falência da própria empresa, e despedimento da totalidade dos seus trabalhadores. Quanto mais regras apertadas existirem na legislação laboral, mais as empresas serão obrigadas a recorrer ao outsourcing, e mais contratos de trabalho a termo deixarão de ser renovados, de contrário ae pequenas e médias empresas, jamais poderão sobreviver. Não perceber este facto é não querer entender o óbvio, ou entrar por caminhos demagógicos, cujos principios todos concordamos, são bonitos, mas impossiveis de practicar. É importante sim fazer cumprir a legislação, não permitindo abusos, porque também não ingnoro existirem empresários sem escrúpulos, mas não é com o aperto das regras de contratação laboral que se resolvem problemas do foro judicial.
09/04/2008
Completamente de acordo
PUBLICO - Ângelo Correia considera “totalmente insatisfatória” a situação do PSD
-Ângelo Correia considera necessário restaurar a qualidade do partido, e refazer a necessidade de pensar, reconhecendo que a actual direcção, presidida por Luis Filipe Menezes, ainda não conseguiu esses objectivos. O que Ângelo Correia não disse, foi que já se perderam 6 meses sem determinar um rumo, nem existindo qualquer indicação nesse sentido, em face de mudanças de posição constantes, recuos, propostas demagógicas e não raramente incompativeis entre si, que deixam os militantes do partido, e muitos votantes sociais democratas, completamente desgostosos com a situação. Querer desmantelar o estado em apenas 6 meses, e simultaneamente garantir que não encerra um serviço durante uma legislatura completa, assinar um acordo no sentido de rever a lei eleitoral autárquica e posteriormente impôr condições para honrar o compromisso assumido, passar completamente ao lado das fragilidades governamentais, porque se desperdiça o tempo em lutas internas, são a marca até agora da liderança de L.F.M., muito pouco, para quem passou dois anos a criticar o seu antecessor, tendo já cometido tantos ou mais erros que Marques Mendes. E pior, muito pior, nem o país, nem o eleitorado social democrata, acreditam verdadeiramente que o PSD com a actual direcção possa constituir uma alternativa credível de governo, e trapalhadas já todos sabemos como terminam, com maiorias do PS e do engº Socrates.
08/04/2008
Deixem a língua portuguesa em paz
PUBLICO - Choque de titãs deixa deputados hesitantes face ao Acordo Ortográfico
-E já agora deixem também a lingua brasileira em paz, e naturalmente a sua ortografia, pede um blogger brasileiro ao qual cheguei via Apdeites V2, porque do outro lado do Atlântico também existem pessoas que não pretendem ser incomodadas por políticos, e alguns interesses menos claros, quanto á sua forma de escrever. Os caminhos separaram-se de forma natural, há cerca de um século atrás, são assim as linguas vivas, também um dia, Portugueses, Espanhois, Franceses e Italianos falaram e escreveram latim, influências locais, invasões, mistura de povos, o natural decurso da história, deu a cada povo a sua evolução natural, como está a acontecer entre português e brasileiro, e não português do Brasil, como alguns complexos neo-colonizadores ou colunizados afirmam. Para cúmulo pretendem incluir os africanos neste acordo, José Eduardo Agualusa, escritor que muito aprecio, do qual possuo a obra completa, é mesmo um dos maiores defensores deste acordo, mas seria bom perguntar no mercado Roque Santeiro o que pensa o povo angolano da escrita que lhe pretendem impôr, e não a alguem que se divide entre Rio de Janeiro e Lisboa, que não é de forma alguma representativo da identidade nacional angolana, que também existe. Não por acaso, Moçambique tem mostrado reservas em assinar o acordo, Cabo Verde e São Tomé não têm esses problemas por razões meramente económicas e turisticas, por isso o ractificaram. O acordo não passa duma ditadura ortográfica que nos querem impôr, mas vale a pena lutar pela nossa independência, pela nossa identidade histórica e cultural, da qual a nossa ortografia faz parte, tal como o fizeram os nossos avós no passado.
07/04/2008
China e Tibete no parlamento português
PUBLICO - Petição com 11 mil assinaturas pede ao Parlamento para condenar violência no Tibete
-Será previsivel que o PS permita apenas uma declaração vaga, genericamente apelando a princípios universais de paz e boa vontade, algo inócua para não irritar a embaixada chinesa em Lisboa, que ainda assim bem será capaz de enviar ao governo uma nota de protesto. Veremos quem tem coragem política, e quem não tem, do PCP nada haverá a esperar, os restantes partidos da esquerda á direita, será um caso a analisar. O que já não merece dúvidas, é que os J.O. estão a colocar embaraços ao governo chinês, o que não favorece de todo os negócios, as exportações, e o crescimento da economia chinesa. Protestos internacionais cada vez mais fortes, uma crescente contestação interna, que o governo terá muitas dificuldades em reprimir, pelo menos de imediato, e antes dos J.O., fazem muito mais pelos tibetanos, e pelos próprios chineses, do que qualquer eventual boicote. Hoje foi Paris, outras cidades se seguirão. Será que os nossos governantes continuam agachados de forma subserviente, ou escutam o povo?
Muito pouco com tanto por esclarecer
ECONOMIA - PUBLICO - Jardim Gonçalves: caso BCP "foi objecto de óbvio aproveitamento político"
-Jardim Gonçalves afirma nesta estrevista que existiu aproveitamento político, talvez tenha existido de facto, mas tratando-se duma entrevista, sem contraditório, e refugiando-se no segredo bancário e investigações em curso, no final fica apenas a tentativa de restaurar uma imagem, que o próprio reconhece ter sido gravemente penalizada. Fica o apelo ao reconhecimento duma carreira com cerca de 40 anos, várias vezes investigada e muitas elogiada, nem uma palavra sobre o choque de personalidades com Paulo Teixeira Pinto, ou outros casos mais polémicos. Não falando nos alegados investimentos em off-shores, entre outras questões da gestão da própria instituição.Foi pouco, esperam-se mais esclarecimentos deste homem, que chegou a ser apontado como modelo, e conheceu um inegável sucesso, que não quererá certamente este final de carreira, como legado ás gerações futuras.
Erro colossal
-Esta manhã tive que me deslocar ao centro de Lisboa. Gastei cerca de 20min para percorrer o trajecto da Av. Estados Unidos da América, na sua totalidade, desde a av Gago Coutinho, a Entrecampos. Dá logo para perceber o erro colossal que é apostar na travessia rodoviária Chelas-Barreiro, Lisboa não está preparada para mais umas dezenas de milhar de viaturas diariamente. Esperam-se na cidade mais túneis, eixos e outras obras que a descaracterizem, não havia necessidade.
06/04/2008
Não perceber o óbvio
PUBLICO - Ministra da Saúde “sem medo dos protestos” e preocupada com fuga para o privado
-De que forma espera o governo travar a fuga de médicos para o sector privado? Com os vencimentos da função pública a perderem anualmente poder de compra, face ao sector privado, muito por culpa duma reforma adiada por falta de coragem política, que vai provocar a impossibilidade de premiar os melhores, os mais competentes, estes sentem-se muito natural e justamente seduzidos, por ofertas mais atractivas do ponto de vista salarial, mesmo as regalias que o estado proporcionava á classe médica, têm vindo a ser sistematicamente reduzidas, ficando no sector público os iniciantes na carreira, em aprendizagem para passarem mais tarde ao sector privado. Atrás dos médicos irão os melhores enfermeiros, e ninguém poderá ficar admirado, se daqui por uns anos, Portugal tiver um SNS com qualidade terceiro-mundista, caro ainda por cima, e nem sequer universal e tendencialmente gratuito como se propõe. A falta de coragem política para efectuar verdadeiras reformas, em lugar de apregoá-las mantendo basicamente tudo na mesma, a persistência num modelo que se tem revelado ineficiente e insustentável, provocarão mesmo, uma saúde privada com qualidade, e um SNS de serviços com qualidade duvidosa a médio prazo, por enquanto tem-se mantido eficiente, muito por mérito dos seus profissionais, mais do que por consequência duma política sectorial nesse sentido. O princípio tem de ser o mesmo em toda a sociedade, a produtividade deve ser paga, o mérito reconhecido, tudo igual para todos, já se revelou uma utopia, geradora do nivelamento por baixo em qualquer sector de actividade, os médicos não são excepção, os bons, os melhores, querem mais, para os menos bons ou mediocres, basta assim. Deixem-se de preconceitos ideológicos, e percebam o mundo em que vivemos!
05/04/2008
Uma tragédia á espera de acontecer
PUBLICO - Armas de fogo apreendidas foram tantas como há 10 anos
-A crescente cultura de violência na sociedade, transportada para meio escolar, conjugada com a perca de autoridade e respeitabilidade aos olhos dos alunos, por parte dos docentes, favorecida por uma certa impunidade e tolerância face a comportamentos inaceitáveis, para os quais alguns sectores políticos, aliados a teorias pedagógicas que têm feito escola neste país, que conduziram ao actual eduquês, convictos que todos têm de estar na escola, porque não há pessoas más, é a sociedade que as transforma, e os amanhãs irão cantar, blá, blá, blá, conduziram até agora á ocorrência de episódios lamentáveis, mas que felizmente ainda não passaram disso mesmo, episódios, mas se não forem tomadas medidas sérias e credíveis, enviando um sinal aos pais e alunos, que certos comportamentos terão obrigatoriamente consequencias, um dia destes ficaremos horrorizados, com uma qualquer tragédia que inevitavelmente acontecerá, apenas não sabemos onde e quando. Programas como "escola segura", têm-se mostrado insuficientes, será necessária uma resposta mais musculada, sem medo nem preconceito, antes que seja tarde.
04/04/2008
Opções de desenvolvimento
J.N. - Obras da nova ponte arrancam em 2009
-O governo avança para a construção do novo aeroporto de Lisboa, sem estarem a meu ver, esgotadas todas as possibilidades de manutenção do actual, talvez aliviado do tráfego das low-coast, através da opção Portela + 1. Não seria necessário investir na construção duma infra-estrutura gigantesca, nem construir para já a 3ª travessia Chelas-Barreiro, já que a pte Vasco da Gama está manifestamente longe de ver a sua capacidade esgotada, sendo preferivel na margem sul, apostar no fecho da circular rodoviária, em termos de travessia, resolver duma vez o problema dos acessos a partir do concelho de Almada, construindo o túnel Algés-Trafaria, o qual poderia desviar grande parte do tráfego automóvel da cidade de Lisboa, em lugar de colocar mais umas dezenas de milhar por dia, como irá inevitavelmente ocorrer. Mas o túnel tem um problema, ficaria submerso, grande parte do país não poderia contemplar a obra do governo, o qual mantém fidelidade á preferência lusa, por elefantes e mamarrachos. As novas gerações pagarão a factura, sem que o país vá ganhar algo em desenvolvimento, apenas a despesa pública terá crescimento garantido, bem como as construtoras.
Insegurança escolar
PUBLICO - Ministra da Educação já conhecia dados sobre armas nas escolas revelados pelo PGR
-A ministra da educação, Maria de Lurdes Rodrigues, diz já ter tomado conhecimento da problemática das armas na escola, e principalmente nas imediações, situação para a qual o PGR lançou um recente alerta. Ainda bem que os nossos governantes estão atentos, neste caso, e face á existência dum programa "escola segura", em colaboração com o min da administração interna, gostariamos de saber, quantas detenções e acusações por posse ilícita de arma, foram efectuadas sobre alunos, ou no caso de menores, sobre os pais. Não basta afirmar que se tomou conhecimento, e estamos a fazer algo, é necessário mostrar resultados. Poderá o ministério apresentá-los?
03/04/2008
Inacreditável
-Que operadores económicos tenham acesso ás contas dos clientes, beneficiando de cumplicidade bancária.
Via O Insurgente.
Em grande!
PUBLICO - Nova ponte de Lisboa vai ser rodoferroviária entre Chelas e o Barreiro
-Uma nova ponte rodoferroviária para facilitar a entrada de dezenas de milhar de automóveis em Lisboa, era justamente o que necessitava o caótico tráfego automóvel na capital. Para mais, um excelente negócio para o governo, que irá potenciar o crescimento económico, através da construção, arrecadar receita através de portagens, e quiçá mais uns votos nas legislativas, para a C.M.L., via EMEL, através duma maior ocupação dos poucos estacionamentos disponiveis, e Polícia Municipal, que não irá ter mãos a medir, na colocação de bloqueadores e reboque aos veículos mal estacionados. Como cereja em cima do bolo, teremos o PS a procurar recuperar a C.M.Barreiro, perdida para a CDU nas últimas autarquicas. Pelos vistos bastaria ao país uma travessia ferroviária, preparada para passar um dia a rodoferroviária, se e quando tal fosse necessário, mas neste país, é tudo em grande, desde que seja para investir em betão, não importa aumentar a despesa pública, a próxima geração pagará a conta.
02/04/2008
Qual é o problema?
Expresso - Jorge Coelho vai administrar a Mota Engil
-Sempre tive de Jorge Coelho, uma boa opinião pessoal, divergências políticas á parte, enfrentou com dignidade o trágico acontecimento de Entre-os-rios, assumindo responsabilidades políticas de imediato, não se escudando nos tradicionais inquéritos e averiguações que costumam dar em nada, nem mostrou á época qualquer apego ao poder. Irá agora assumir funções executivas na Mota Engil, uma empresa de obras públicas, cliente do estado. Eu se fosse dono da empresa, também procuraria recrutar os melhores, não me causa pois qualquer estranheza ou repulsa, esta situação, como a de Ferreira do Amaral na Lusoponte, ou outras, sob a qual os mesquinhos, invejosos e mediocres da nossa praça, costumam lançar as maiores suspeitas, e teorias da conspiração. Entre os quais muitos socialistas, que criticaram abertamente Ferreira do Amaral, diga-se. O importante não é criar legislação avulsa, procurando alargar o leque de incompatibilidades, e sim escrutinar publicamente as decisões políticas, e dotar o sistema judicial de instrumentos, que possam detectar eventuais práticas de corrupção, e penalizar efectivamente os infractores. Quanto aos competentes, honestos e pessoas de bem, deixem-nos contribuir para o desenvolvimento do país e parem com a lamechisse. Não estou a julgar o caracter de Jorge Coelho, nem tão pouco a sua competência, essa análise cabe a todos nós, quando vai a votos, ou á Mota Engil, quando resolve contratá-lo, mas não poderia ficar calado, quando já vi por aí, os boateiros do costume, a prepararem julgamentos de caracter, a não ser que tenham adquirido algumas acções, isto é matéria que lhes diz tanto respeito, quanto o sítio onde irei jantar logo á noite. Nem Jorge Coelho precisará que o defendam, diga-se!
01/04/2008
A solução é privatizar a RTP
PUBLICO - PSD acusa Governo de adiar concurso para novo canal de televisão com "objectivos políticos"
-Quando é que o PSD se deixará de guerras de alecrim e manjerona com o PS, e aposta numa verdadeira alternativa á governação socialista? Estou a falar da privatização da RTP, algo cuja existência não faz sentido num regime democrático, a posse dum operador televisivo por parte do estado. Ainda poderei compreender que face a necessidades institucionais, possa existir um serviço exclusivamente público, para o qual bastaria a manutenção dum canal, que poderia emitir noticiários, e programas específicos de utilidade pública, que televisões privadas não se podem dar ao luxo de emitir, para programas como "Operação triunfo", "Prós e Contras", "Dança Comigo" ou "Quem quer ser milionário", poderia ainda acrescentar os espaços da manhã e da tarde, não será certamente necessária a manutenção da RTP, filmes e futebol, também encontram-se facilmente alternativas no mercado, então deixe-se de lado o acessório, saber se o partido do governo foi ou não beneficiado pela linha editorial informativa da RTP, já aturamos esse peditório há 34 anos, e aposte-se verdadeiramente no essencial, privatizar a RTP, duma vez por todas, sem complexos. Tenho é dúvidas que exista coragem para tanto, no actual PSD.
1º de Abril
-Onde se lê Portugal, deveria ser lido PSD. Mudar o PSD é algo que a actual direcção tem conseguido com razoável sucesso, tornando-o num partido sem rumo ou projectos credíveis. Mudar Portugal já será menos previsivel, a actual liderança do PSD conseguirá mesmo, é prolongar por mais 4 anos a maioria do engº Socrates, apesar da contestação a vários níveis.
A visitar
-Um novo blogue, câmara de comuns, bastante curioso dado não existir qualquer afinidade política entre grande parte dos seus autores, uns ligados ao PS, outros ao PSD, mais alguns ao CDS-PP, e não sei se algum será independente. Tenciono acompanhar, expero que não defraudem as expectativas, e entrem em polémica com regularidade. E já agora, que deixem a caixa de comentários sem moderação, sempre possibilitam uma maior vivacidade nos debates. Sucesso a todos.