22/05/2007

Baixas médicas fraudulentas

-Óbviamente são uma praga que vão gastando o pouco dinheiro existente na segurança social, mas esta necessita reforma urgente, não sei se deveremos entregá-la a privados, provavelmente teria uma melhor gestão e até apresentaria lucros, ou se devemos mantê-la no sector público, sei é que a necessidade da sua existência é inquestionável, como também o é o facto de funcionar mal. Por exemplo, eu tenho um sub-sistema de saúde, no meu caso o médis, mas poderia ser qualquer outro, ainda há 3 anos sofri uma pneumonia, dirigi-me à urgência do hospital privado que me é disponibiiado, fui muitíssimo bem tratado, como sofria duma pneumonia necessitava de ter 15 dias de repouso sem sair de casa, mas para poder ter direito a baixa médica, lá teve de ir a minha esposa a uma consulta ( perder tempo ) de urgência no centro de saúde, para que o médico de família ( que na altura eu nem conhecia, sabia apenas o nome, qual amanuense, em lugar de exercer medicina e atender quem dele necessitasse, teve de atender a minha esposa, e preencher papéis. Um ano mais tarde, fui operado às vias respiratórias, e passado o pós -operatório desta vez fui eu ao médico de família, conheci-o naquela data, não para me ajudar ou realizar qualquer acto médico, mas sim para me passar 15 dias de baixa como atestava o pedido e o relatório médico do cirurgião que fez a operação. Pergunto eu, não seria possível ao sub-sistema emitir ele próprio a baixa médica? ou então, estamos ne era do e-government, com internet e uma série de meios ao alcance, não pouparia o estado dinheiro se a baixa me tivesse sido passada pela internet? Hoje existem meios que poderiam atestar a veracidade de tais declarações, poupava-se tempo comigo, gastando-se com pessoas mais necessitadas do que eu de atendimento por parte do médico.

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