-Bom senso o do povo francês, que elegeu um político com coragem, alguém que não tem medo de chamar os bois pelos nomes, ser a voz dos cidadãos comuns, trabalhadores, pessoas que têm medo de sair à rua e serem assaltadas, ou verem os seus bens, automóveis por ex. vandalizados por escumalha como ele os apelidou, e bem, ao que parece com a concordância de boa parte das classes médias francesas, não é uma questão de imigração ou pobreza, tratando-se sim de pessoas que se auto excluem da sociedade, muitas por não quererem trabalhar, outras por quererem incorporar gangs um fenómeno que a Europa importou dos Estados Unidos, e que cá por Portugal também começa a ganhar expressão. Ora Sarkozy, ele próprio filho de emigrantes, deve ser apontado como um exemplo de que num país democrático quem quer, mesmo partindo em condições mais desfavoráveis, pode ir longe, tem é de aceitar as regras da sociedade onde escolheu viver, e trabalhar, mas infelizmente lá como cá, muita gente tem inveja do sucesso alheio, mas não está disposta a trabalhar para conseguir almejar esse mesmo sucesso, e então torna-se mais fácil apontar o dedo ao sistema, à globalização, aos políticos, às empresas, etc, etc, do que culpar-se a si próprio. Sarkozy, representa um político duma nova geração, descomprometida com o Maio de 68, descomplexado, um capital de esperança para o desenvolvimento de França, no que se for bem sucedido, será uma ajuda importante ao desenvolvimento económico e ao progresso na U.E. Mas não terá pela frente tarefa fácil, interesses poderosos instalados, adversários inclusivé na própria direita francesa tentarão minar internamente a construção duma França de sucesso, faço votos para que Sarkozy seja bem sucedido na sua árdua tarefa, a bem de França, dos franceses, da U.E., e indirectamente até de Portugal, pois o arranque definitivo da economia europeia será um benefício para todos nós. Boa sorte, monsieur Sarkozy!
08/05/2007
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