ECONOMIA - PUBLICO - FMI alerta para "consequências terríveis" se preços dos alimentos continuarem a subir
Pouco antes, a ministra alemã para o Desenvolvimento, que participará hoje numa reunião do Banco Mundial, apelou a um maior controlo do mercado global de biocombustível para evitar que a sua expansão aumente o preço dos alimentos.
-A frase que acima transcrevo, proferida pela ministra alemã para o Desenvolvimento, espelha as consequências a que certos fundamentalismos, nomeadamente as questões ligadas ao aquecimento global, abraçadas por uma espécie de novos cruzados do final do sec. XX, início do sec XXI, conduziram a Humanidade. A busca por novas soluções de energia, aliadas á crítica exacerbada á recusa da administração americana em ractificar Quioto, provocaram uma procura de cereais para a qual o mundo não estava preparado, isto a par duma recusa em discutir de forma séria a questão dos transgénicos. Enquanto foi possivel, todos disseram mal de George W. Bush, porque afinal era o que interessava, sem prepararem as implicações do aumento dos bio-combustiveis, certamente os mesmos que agora desavergonhadamente, não hesitarão em culpabilizar o FMI, os EUA ou a globalização pela escassez de cereais, afinal á mais fácil gritar do que pensar, mesmo que alguns dos mais mediáticos cruzados, acabem por deixar no planeta, uma pegada muito pouco ecológica.
13/04/2008
Consequências dum embuste ecológico.
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2 comentários:
Portugal é o unico país do mundo ocidental dito civilizado que tem um organismo de estado que deita comida fora que era destinado aos mais pobres.Vejam o que se passa no Canadá,em França ,em New york,as autoridades incentivam as empresas e particulares a darem comida excedente ás associações de caridade.25%dos bens alimentares produzidos nas nossas sociedades de consumo vai parar ao caixote do lixo,a asae contribui para o desperdicio.Nos locais acima citados existem inumeras organizações que que coletam alimentos nos caixotes do lixo e com eles matam a fome a dezenas de milhares de pessoas.
Bom e oportuno texto, caro António de Almeida. E com título completamente adequado: estamos mesmo a viver um verdadeiro embuste ecológico em que, no fim, todos saímos a perder. Excepto os que ganham a vida à custa dele.
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