-Entrou em funcionamento no passado dia 16 do corrente em Lisboa, aquele que considero ser o pior legado do consulado Carmona, com a conivência do PSD, basta atentar na satisfação de Marina Ferreira pela entrada em funcionamento deste sistema escabroso, a complacência do PS governo e António Costa, numa associação de interesses mútuos, digna duma partilha de interesses ao género mafioso, cujo objectivo é a extorsão pura e simples de dinheiro aos automobilistas que têm a infeliz necessidade de circularem em Lisboa. Estou a falar obviamente da entrada em funcionamento dos radares, que segundo afirmaram visam controlar a sinistralidade rodoviária em Lisboa, que por sinal é composta na sua maioria por pequenos toques, raramente resultando em danos pessoais, gostaria de ver igual determinação do poder político nas estradas onde efectivamente morrem cidadãos, muitas delas mal projectadas e com obras pior executadas, investindo na melhoria dos pisos e da sinalização, mas isso custa dinheiro e não traz retorno do "investimento". A comprovar o que afirmo basta atentar na forma como será repartido o saque, autarquia 30%, estado 40%, autoridade nacional de segurança rodoviária 20% e governo cívil 10%, ou seja comem todos e comem-nos a todos por parvos, pois se quisessem efectivamente reduzir a sinistralidade apostariam na melhoria de sinalização, na colocação de lombas em zonas residênciais, na construção de rotundas, algum cidadão no seu perfeito juízo considerará razoável que por exemplo nos bairros de Alvalade, Campolide ou Campo de Ourique entre muitos outros, o limite de velocidade permitido seja igual ao das avenidas Brasília, Inf. D.Henrique, Estados Unidos da América (prolongamento), Marechal Gomes da Costa ou Descobertas, ou seja 50 kms/h? Será que existe igual risco de atropelamento por exemplo em qualquer destas vias quando comparadas a título exemplificativo com a av. Igreja, R. Ferreira Borges ou R. da Prata? Mas claro, que esta é uma opção clara pela caça à multa, daí a Omertá que se instalou entre os diferentes quadrantes políticos nesta matéria, restando aos cidadãos serem roubados duma forma legal, sem quase ninguém a defendê-los, não sou eleitor de Lisboa, nem sequer poderia assinar, mas será que não se constitui por aí uma associação de condutores, ou o próprio Automóvel Club de Portugal porque não? lançarem uma recolha de assinaturas que obrigue a C.M.L a efectuar um referendo sobre estas matérias? Ou preferem continuar calados e continuarem a ser espoliados por esta maléfica associação de interesses? Têm a palavra os lisboetas!
18/07/2007
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2 comentários:
Essa omertá é uma fatwa nacional. Ninguém está a salvo. O Estado, no seu afã de proteger de si próprios os cidadãos, vai estabelecendo estas limitações, proibições e obrigações que, afinal, em vez de o protegerem o cidadão, o oprimem!
É uma vergonha!
Mas não sabia uma coisa importante: a repartição do saque! Até o Governo Civil...
Repartição do saque soa bem. Bom comentário.
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