´Cresce a contestação á utilização de naturalizados nas selecções nacionais
-A questão está longe de ser pacífica, particularmente quando atinge a selecção nacional de futebol, único desporto a merecer atenção diária na comunicação social, fonte de paixões e discussões um pouco por todo o país, desde os gabinetes das maiores empresas ao café da aldeia mais recôndita, e naturalmente dentro das gentes do futebol, quem não se lembra da discussão quando da naturalização de Deco, com Luis Figo a dar sinais de descontentamento que certamente não seriam apenas seus? Acontece que Portugal não é apenas futebol, a utilização ou não de estrangeiros naturalizados é uma decisão da exclusiva competência da federação em causa, mas é bom lembrar que também não devemos ser anjinhos, é impressionante a quantidade de concorrentes que os utilizam, as selecções francesa e holandesa são um exemplo gritante, mas não únicos, no basquetebol por exemplo, quase todas as selecções europeias têm os seus americanos naturalizados, no andebol atletas oriundos do leste europeu deram grande ajuda à selecção nacional desde os anos 80, quando deixámos de ser os coitadinhos para passarmos a frequentar os palcos dos grandes eventos da modalidade, no atletismo ninguém questiona Obikwelu, que dizer da imensa legião queniana que conquista titulos para a Dinamarca ou Qatar? Para competir temos de usar as mesmas armas que os nossos adversários, se Pepe, amanhã Liedson ou outro qualquer, quiserem, e a federação, bem como a direcção técnica nacional da modalidade em questão entenderem que o atleta representa uma mais valia para Portugal, por mim estarei de acordo.
10/09/2007
Estrangeiros nas selecções
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1 comentário:
Completamente de acordo consigo neste caso. Repare que as selecções jovens de futebol já têm tido jogadores naturalizados há vários anos. Ou luso-descendentes, embora esses já joguem há mais anos na selecção principal.
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