24/09/2007

Se for assim, não a construam

Agência Financeira-Mário Lino diz que não há decisões sobre concessão da 3ª Travessia

-A futura travessia do estuário do Tejo com ligação prevista Chelas-Barreiro, que previsivelmente será ferroviária, ainda não começou e já está a dar que falar. Ao que parece o estado, entenda-se nós contribuintes, prepara-se para acordar com a Lusoponte uma indemnização por cada automóvel que deixar de circular numa das actuais pontes. Gostaria de perceber como será discriminada a factura, se contabiliza as pessoas que trabalham numa ou noutra margem,bem como as que entretanto mudam de residência, o impacto que a variação no preço dos combustíveis tem no tráfego, a meteorologia, sabe-se que aumenta o número de viaturas em direção a Sul com bom tempo, podem dizer que se calculam médias, mas existem variações imprevisiveis que quem circula diariamente facilmente comprova, sabendo nós que os custos da travessia ferroviária não serão suportados pelos utentes, mas pelo O.E., via passes sociais, e ainda acrescidos dos custos das indemnizações à Lusoponte, não falando da construção e derrapagens orçamentais como é usual no nosso país, prepara-se pois mais um ruinoso e absurdo negócio, que servirá para aumentar a despesa pública, com custos prolongados para governos futuros. A serem verdadeiros estes por enquanto, apenas rumores, seria preferivel deixar tudo como está e não construir rigorosamente nada.

2 comentários:

JOY disse...

Este sistema de financiamento de obras tem sido uma mina para a Lusoponte , se querem construir a travessia ´da mesma maneira que querem os lucros arquem também com os prejuisos se os ouver o que eu duvido.

SILÊNCIO CULPADO disse...

Concordo com o post e acrescentaria mais a preocupação de ver delapidar recursos em projectos megalómanos que, em meu entender, são dispensáveis. Pelo menos nos horizontes próximos.