Homem morre após BT ter atrasado ambulância
-Uma ambulância não medicalizada socorreu um indivíduo que sofre dores no peito, suspeita-se de enfarte, como se trata duma ambulância privada que faz uma patrulha de GNR-BT em missão na A28? Manda-a parar, inspeciona, tendo a operação durado cerca de 20 minutos, não saberemos se o doente poderia ou não ter sido salvo, mas sabemos que uma força policial que existe para proteger a sociedade terá agido com um disparatado excesso de zelo, falta de bom senso, provavelmente, espero que o inquérito em curso o venha a demonstrar, resultante da falta de preparação e formação dos agentes em lidar com estas situações, se tiveram tal postura perante uma ambulância, mesmo sem ser a mais indicada para o transporte não deixa de ser uma ambulância, imagine-se que seria qualquer um de nós assinalando marcha de urgência na nossa viatura, deixar-nos-iam seguir? Duvido! O comportamento correcto num caso destes seria obviamente a patrulha acompanhar a ambulância até ao hospital, e aí após o doente dar entrada nos serviços poderiam proceder ás inspecções que entendessem. Talvez seja bom a GNR, particularmente a BT apostarem na formação dos seus agentes, explicando-lhes que existem coisas mais importantes que passar umas multas, por exemplo uma vida humana.
16/09/2007
Vida humana vale mais que uma fiscalização
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3 comentários:
É o descalabro!
tenho a certeza que há brigadas de trânsito que perseguem quem cumpre
e deixam em paz os prevaricadores
O comportamento desta BT, comprovando-se os 20 minutos de autêntico abuso de poder, tem que respodender por isso
O seu comportamento é intolerável!
Eu também li e fiquei chocada com esta situação.Mas não podemos criticar em exclusivo a BT. É sempre mais fácil crucificar quem é mais vulnerável. O que é facto é que existe todo um conjunto de factores que fazem com que determinadas autoridades encarem o seu exercício de poder de uma forma exacerbada. Tem que haver uma formação específica para estas (e outras) pessoas.
Bem esta situação só se percebe num país tacanho em que as autoridades não vêm um palmo à frente do nariz quando se trata de cumprir todo um complicado processo normativo que exclui o raciocínio.
A culpa não é deles ou, pelo menos, não é só deles. Neste caso custou uma vida.
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