Ou vem Mugabe, ou vem Gordon Brown
-Os dois juntos é que não, por razões óbvias como diria o ministro Luis Amado, Gordon Brown afirmou que não virá a Lisboa participar numa cimeira com alguém proibido de entrar na U.E. por razões de violação de direitos humanos. Com esta posição o governo inglês e o seu primeiro ministro mostram a Portugal e aos seus governantes que existem valores dos quais a nossa civilização não pode nem deve abdicar, independentemente dos benefícios que poderão ser colhidos numa cimeira U.E./África, em que não só os europeus terão algo a ganhar, mas também os estados africanos, que recebem importantes ajudas humanitárias e não só, por parte da U.E., com a Grã-Bretanha a ser dos maiores contribuintes líquidos através da Commonwealth, para além de todo um conjunto de tratados bilaterais que os ligam a diversos países no continente africano. O governo português na expectativa de marcar esta presidência da U.E. colocou a fasquia demasiado alta, quis realizar esta cimeira a qualquer preço, esqueceu-se do problema Robert Mugabe, procurou um dia europeu contra a pena de morte, considerações à parte, esqueceu-se da Polónia, quer aprovar a toda a velocidade um tratado europeu, mas não será fácil, a arrogância dos nossos ministros que por cá querem, podem, e realmente mandam, tal o desnorte nas fileiras da oposição, na U.E. não pega, por razões óbvias como diria Luis Amado, seja lá o que quer dizer...
20/09/2007
Haja coragem, por razões óbvias
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