18/12/2007

Que fazer com estes refugiados?

DN-23 africanos falham Cádis e chegam a Olhão

-Não valerá a pena desenvolver muito mais esta notícia, os factos são conhecidos, 23 africanos tentaram ilegalmente entrar em Espanha, desembarcando em Cádiz, mas acabaram por desembarcar na ilha da Culatra, Olhão, desviados pelas correntes oceânicas. É conhecido o drama por que passam estes imigrantes, arriscando a vida em perigosas travessias, em embarcações sem o mínimo de condições de navegabilidade em segurança, o que leva a frequentes tragédias em alto mar. Causas, a esperança duma vida melhor em solo europeu, não raras vezes aliciados por agiotas, que os financiam, para apresentarem mais tarde a factura, depois das conexões mafiosas os terem já colocado a trabalhar como mão de obra quase escrava. Que fazer concretamente com estes 23 africanos, julgo que marroquinos? Óbviamente não lhes poderemos conceder um visto de imigração, pois tal significaria premiar o crime, mandar um sinal á origem do problema, que aqui é porto seguro, ainda que a travessia seja um pouco mais longa, uma embarcação mais robusta, será capaz de fazer o esforço valer a pena! não, tal não é possível, com muita compreensão que possamos querer mostrar pelos problemas daquelas pessoas, não é aceitavel que a lamechisse lacrimejante bem portuguesa, possa colocar muitos milhares de pessoas em risco, porque decidimos resolver o problema de 23. Portugal como estado de direito tem leis, as mesmas devem ser cumpridas, estes fenómenos se possivel evitados, prestar auxílio humanitário nem está em causa, mas seguidamente há que proceder ao repatriamento destas pessoas, por forma a procurar evitar, que outras possam tentar seguir-lhes as pisadas.

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