27/12/2007

Linhas de muito alta tensão

J.N. - Alta tensão continua em polémica

-Começou no concelho de Sintra, passou ao Algarve, alastrou a Benavente, agora é na Batalha, e promete continuar a contestação ás linhas aéreas de muito alta tensão, pertencentes á REN. A questão não é simples, por um lado existe a obrigação de levar energia electrica a todo o território nacional, por outro existem redes naturais, ou propriedades privadas, sejam rurais ou urbanas, cujos proprietários legitimamente não querem ver desvalorizadas. Caberá á REN, negociar individualmente a melhor solução para cada caso concreto, indemnizando proprietários por eventuais prejuizos, ou quanto tal não for viável técnica ou financeiramente, enterrando linhas no subsolo, mas não é aceitavel acenar com aumento dos custos da energia electrica, para impôr soluções que não respeitem o direito individual de cada eventual lesado. Os custos da energia electrica são uma outra questão, os quais devem reflectir multiplos factores, entre os quais a exploração das linhas de muito alta tensão, de qualquer forma, seria positivo para o consumidor, a liberalização do mercado, que tarda.

2 comentários:

Tiago R Cardoso disse...

Avançar como foi feito com um aumento de 40% para cobrir as despesas de ter de enterrar as linhas todas, realmente é tentar condicionar as pessoas, quer dizer no mínimo...

Blondewithaphd disse...

Now here's a subject I have very strong, almost fundamentalist positions. I understand that electrical power is a right of citizens. Energy,or the access to energy, is a fundamental right. But so is the right of property. I've been fighting a war with EDP for years, to not much result, specifically because of property rights. It's absurd how citizen's legal rights can account to nothing. I'm not interested in monetary compensation, but, damm it, even if it's such a huge hegemonic company, the least we citizens can expect is a note with EDP's intentions asking for people's consent, is it not?