04/03/2008

Aumenta a insegurança

PUBLICO-Segurança esfaqueado no Centro Comercial Colombo


-A ligeireza com que marginais, actuando em gang ou individualmente, atentam contra a vida e a propriedade de outros cidadãos, perante a manifesta incapacidade das autoridades em nos proteger, leva-me a duas ou três conclusóes, em primeiro lugar a moldura penal é demasiado branda para ter um efeito dissuasor, será necessário um forte endurecimento das penas efectivas, quanto a mim, homicídio consumado ou na forma tentada, devem ser punidos com prisão perpétua, e começo a questionar se não devemos reclamar o direito á posse de arma, para não ficarmos á mercê desta escumalha.

6 comentários:

Tiago R Cardoso disse...

O que se aguarda agora é que a procuradoria tenha a ligeireza que teve antes, seguindo a lógica iria nomear um procurador especial para Lisboa, de preferência um procurador do Porto.

Blondewithaphd disse...

But you know that positions such as yours (I confess I'm also a bit radical on crime punishment) are very debatable in our contemporary societies, don't you?
But yes, there's no tough legislation to fight crime.

joshua disse...

Engano teu. Isto não é uma questão de teres e eu mais armas ou sequer uma questão de erecção-aço das penas.

É uma questão Ambiental, Económica, Moral, Espiritual, Geral.

Certas políticas sem alma geram cidadãos revoltados, desprezivos dos outros, no buraco do crime, na indiferença da morte.

Nem esquerdalhada, nem escumalha: só gente deitada a perder, perdida e capaz de fazer perder.

PALAVROSSAVRVS REX

António de Almeida disse...

-Joshua, matéria de crime não existe uma lógica de esquerda/direita, existe sim civilação/barbárie.

SILÊNCIO CULPADO disse...

António Almeida

Pois, ainda ontem vi o António Vitorino a "esclarecer" que Porto é uma coisa e Lisboa é outra.

Afinal parece que não é.
Agora preocupante, a situação é com toda a certeza.

Um abraço

Anónimo disse...

Li agora por aí algures que a PJ admite a possibilidade de suicídio.

No mais, meu caro, o direito à posse de arma já existe e está regulamentado. Náo é método que eu aconselhe ou recomende, mas compreendo que numa ou outra situação se vejo esse como um meio de dissuasão.

A situação começa a ser preocupante porque antecipa o que pode aí vir e deixa a nu a impreparação das nossas forças de segurança para lidar com este tipo de criminalidade mais violenta, mais cerebral.

No mais, António Vitorino tem mesmo razão: Porto é Porto e Lisboa é Lisboa. Espero agora que o Procurador nomeie alguém do Porto para ir a Lisboa fazer o trabalho.