05/06/2007

Ainda e sempre...a OTA

-Sua exa o presidente da república apelou ao debate sobre a OTA, numa perspectiva de se conseguir um consenso alargado sobre tão importante investimento para o futuro do país, e que irá consumir uma parte significativa dos encargos do estado durante as próximas duas décadas. Já se percebeu que o governo e o P.S., têm desde há muito a sua opção tomada, aliás muito discutível, porque não é um projecto de legislatura em primeiro lugar, porque ninguém se convenceu ainda da viabilidade da solução OTA, excepção feita sos autarcas do Oeste, esses já convencidos à partida, pois esperam aumentar as receitas decorrentes da valorização dos terrenos da região, e consequente aumento das verbas provenientes do IMI. Um dos argumentos apontados como necessidade de deslocalizar a Portela é o facto deste estar dentro da cidade de Lisboa, e uma eventual catástrofe assumir proporções gigantescas, acontece que até neste argumento o feitiço se vira contra o feiticeiro, pois a futura pista da OTA estará inevitavelmente em linha com o Carregado, o que a somar aos ventos predominantes na região, incorrerá num perigo ainda maior, o único argumento válido seria quanto muito a próximidade do terminal de combustíveis de Aveiras, que poderia reduzir alguns ( poucos ), custos, de resto só estes argumentos, e apenas no caso de ser mesmo necessário deslocalizar o aeroporto de Lisboa, a opção pelo deserto, perdão, margem sul, seria mais viável, porque em relação ao transporte de combustível um pipeline desde Sines também resolveria a questão, a densidade demográfica, logo os riscos em caso de acidente seriam menores, para além de futuramente poder ser ampliado o número de pistas, obra ao que tenho lido impossível de fazer na OTA, o que nos remete para a questão da rentabilidade prazo de validade-custo/benefício, onde manifestamente a opção pela margem sul também poderia ter um maior prazo de validade. Resta o impacto ambiental, aí a opção margem sul será mais deficiente que a opção OTA, mas atenção que esta também tem custos ambientais, só o governo, o primeiro-ministro, e sr engº Mário Lino não querem ver o óbvio. A primeira opção deveria ser sem margem para dúvidas a opção lISBOA eventualmente apoiada por um aeroporto de proximidade destinado às Low coasts,e só se essa solução não fôr de todo viável, a opção deveria cair na margem sul, por uma questão de pronimide, o argumento segurança das pontes é absurdo, poderia também ter sido tido em consideração quando da Expo 98 ou do Euro 2004. Tenham juízo, aceitem discutir seriamente a questão,sem dogmas ou conceitos pré-definidos!

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