14/06/2007

Eleições C.M.Lisboa

-Em primeiro lugar, talvez seja ignorância minha, mas ainda ontem ouvi dizer que existiam 12 candidatos à presidência da C.M.L., bem sei que a campanha eleitoral ainda não começou, mas não sei quem são os 12 candidatos, não sei eu, e não sei se muitos Lisboetas o saberão, embora eu não vote em Lisboa, vou lá quase diariamente por razões profissionais, e estranho que a comunicação social não dê cobertura ás diversas candidaturas, tendo algumas delas um tapete mediático enorme, outras serão completamente ignoradas, a maioria fala-se nelas em nota de rodapé, ou se algum acontecimento mais mediático ocorrer. Mais parece que para obterem visibilidade, os candidatos terão de se envolver em polémicas para terem visibilidade, a não ser aqueles que se nota serem da preferência das redacções, o que varia consoante o órgão de comunicação social que possamos consultar. Até parece não valer a pena ir a votos, António Costa já é presidente, a questão é saber se tem ou não maioria, ver qual a dimensão da derrota do P.S.D., a qual poderá trazer implicações na própria liderança do partido, de resto quanto aos demais, ver se conseguem ou não um lugar na vereação, com as dúvidas maiores em relação aos resultados das cartas fora do baralho, Carmona e Roseta. Ideias é que não se veêm nenhumas, ninguém conhece a real situação económica da C.M.L., e mesmo o que se poderia debater, aeroporto, visão de futuro em relação a projectos urbanísticos, ninguém discute, ou então os discursos não passam, o que dá imenso jeito a António Costa, que parece partir com vantagem face aos demais, quanto menos debate do seu ponto de vista, melhor, e mesmo o assunto que lhe poderia causar maiores embaraços, o aeroporto, o governo deu uma ajuda, criando a expectativa de estudar melhor o assunto, para provavelmente no final, concluir que a melhor solução é a Ota, não me parece que o engº Mário Lino tenha condições para liderar qualquer ponderação sobre este assunto, face ás suas anteriores posições sobre o assunto. Têm a palavra os candidatos, que necessitam urgentemente apresentar propostas, e não embarcarem nesta solução de deixar passar o tempo, que tanto jeito está a dar ao governo e a A. Costa. Têm também a palavra os partidos políticos, que não me parecem estar a dar qualquer ajuda aos seus candidatos, têm a palavra os jornalistas, que devem procurar dar cobertura ao maior número possível de inciativas, visibilidade a todas as candidaturas, porque com uma semana de campanha e 12 candidaturas, não existirão grandes possibilidades de debate, seria uma torre de Babel.

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