03/06/2007

Reunião do G 8 gera os protestos do costume

-Irá decorrer na próxima semana em Rostock ( Alemanha ), mais uma cimeira do G8, e como já vem sendo hábito de há uns anos a esta parte, sucedem-se os protestos e manifestações, mais ou menos violentos, desta vez foram mais, por parte de militantes anti-globalização. Vale a pena reflectir, sobre quem é esta gente, são militantes activos de extrema esquerda e de extrema direita, que se unem em torno duma causa comum, travar o desenvolvimento, perturbar a paz que estas cimeiras entre países poderosos decorrem, contribuindo para evitar guerras entre eles, ainda que não tenham evitado ao longo dos anos guerra a terceiros, o que pretendem então estes manifestantes? semear o caos, a anarquia e o ódio dentro dos seus países, condição prévia para um mal estar social que conduz ao aparecimento de ditaduras, e inevitavelmente a guerras, e dizem-se pacifistas? utilizam a internet como meio de contacto entre eles, e contactam-se pessoalmente por SMS, e dizem-se anti-globalização? Pobres ingénuos que estão a ser manipulados por terceiros e não se dão conta do que seria o caos mundial caso as suas ideias vingassem. Não que se deva concordar com tudo o que emana do G8, desde logo deveria passar a G10, porque seria sensato incluir a China e a India, gigantes económicos emergentes, para a resolução de problemas comuns, de seguida porque todos os cidadãos deste mundo, e em primeiro lugar os dos países que fazem parte deste clube restricto, devem ser exigentes com os seus governos, e ainda porque embora a globalização tenha trazido benefícios à humanidade, também causou danos colaterais que urge combater, desde logo a ajuda aos países mais pobres, nomeadamente em África ou na América Latina, mercados de futuro que as multinacionais só poderão usar para escoamento dos seus produtos na medida em que essas populações deixem de viver abaixo do limiar de pobreza, condição para início do seu desenvolvimento, pois sem desenvolvimento nehuma economia é viável, e continuaremos a ser vítimas da fuga desesperada de pessoas, que arriscam as vidas, por exemplo os que se metem em barcos tentando chegar às costas espanholas, ou os que a todo o custo tentam atravessar a fonteira México-USA, para não falar dos que se sujeitam ás máfias, e por vezes são apanhados na mais miséria da condição humana, em busca dum el dorado que não existe. Devemos pois enquanto cidadãos colocar exigências aos nossos governantes para fazerem a diferença em prol da humanidade, mas actos de vandalismo dos manifestantes anti globalização, não são protestos, são actos criminosos que as polícias devem reprimir, e os tribunais deveriam punir, condenando com penas de prisão quem não sabe viver em sociedade, e dela se exclui.

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