-Segundo dados da OCDE, Portugal só ultrapassado pelo México ( país modelo no que toca a protecção social ), foi dos países que tendo alterado o sistema de cálculo do valor das pensões, em média quando um trabalhador se reformava ficava com 90,1 % sobre o último salário, após a reforma, vieram os nossos governantes e o banco de Portugal a corroborar, dizendo que a bem da solvência do sistema, a nova forma de cálculo representava um corte de cerca de 20%, eis agora a OCDE a dizer que a média das reformas baixa em cerca de 40%, some-se a este facto o terem os reformados começado a pagar IRS, o aumento dos custos com a saúde, e neste escalão etário, não importa o nível de rendimentos, os gastos com a saúde tendem a aumentar, e chegamos à brilhante conclusão que ou se trabalha até morrer, aliás não dito dessa forma, mas é a proposta do governo, trabalharmos mais anos, ou em alternativa descontarmos mais, pergunto para quê? Por mim aposto em PPR's, obtidos nos bancos ou seguradoras, do que " alimentar a teta do estado, onde tanta gente vai mamar", e esse é verdadeiramente o problema deste país, o de sermos poucos a produzir, trabalhar e descontar, para sustentar tantos, que produzem pouco, ou seja um número excessivo de funcionários públicos por habitante. Aliás faça-se esse estudo, e certamente que serão encontradas conclusões brilhantes, e se existem funcionários públicos a mais, provavelmente, os mais necessários, médicos, enfermeiros, polícias, militares, inspectores dos mais diversos serviços, etc, para não ser injusto e esquecer-me de alguns, esses estão em falta, ou seja os funcionários públicos que nos são úteis são poucos para as necessidades, agora acessores, chefes, consultores, políticos, directores e afins, ainda por cima os de vencimentos mais elevados, os boys que os aparelhos partidários ao longo de anos foram colocando na máquina do estado, inúteis, desses, provavelmente temos para a troca, e é desse tipo de reformas que nehum governo, de nenhum partido está interessado, pois caso contrário onde se colocariam os militantes, aliás outro estudo interessante seria saber que são os militantes dos partidos, nomeadamente os do espectro parlamentar. A continuarmos por este caminho, Portugal será um país sem futuro, sem segurança social, a seguir sem sistema de saúde, e um dia destes sem educação e sem segurança, pois poupamos nos funcionários do terreno, os que produzem, para gastarmos com os boys, penso que para qualquer universidade, de qualquer país, Portugal deve ser um case study, como "exemplo a não seguir".
08/06/2007
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