15/06/2007

Progressão nas carreiras da adm. pública

-O governo ao que parece chegou com alguns sindicatos a acordo quanto ao fim das progressões automáticas nas carreiras do estado e da adm. pública, segundo notícias que ouvi já hoje os militares também serão abrangidos a partir do posto de tenente, o que considero boas notícias para a melhoria do funcinamento nos organismos públicos, para além da necessária motivação de funcionários, pois julgo, enquanto trabalhador, não pertenço aos quadros do estado, mas por uma questão de princípio e dignidade, não vislumbro nada pior do que ver o colega do lado no serviço ser promovido apenas por ter mais tempo de serviço, tendo eu que esperar que o tempo passe para também me cair a promoção no colo, sem precisar de me esforçar muito. Convenhamos que isto não é motivador, é antes um convite à inércia e ao laxismo, apenas contrariado pelo mérito que apesar de tudo existe, por parte de alguns funcionários públicos, pessoas que por brio pessoal, quase levam os respectivos serviços ao colo. Esta reforma, a qual já tenho defendido nestas e noutras páginas, vem de encontro às necessidades de melhorar a produtividade do país, e melhorar a vida dos cidadãos, temo agora porém que não se reformem as mentalidades, quem vai avaliar? com base em que critérios? por ex. qual a avaliação que a sra do DREN irá atribuir ao prof. Charrua? O mesmo, ou pior, se passará em diversos organismos estatais, vitimizando eventualmente anónimos que não terão acesso aos palcos mediáticos para consegirem denunciar os seus casos mais ou menos ridiculos, que inevitavelmente surgirão, a não ser que as regras de avaliação sejam claras, aliás tão claras que resbonsabilizarão igualmente o avaliador, o qual em caso de dolo ou má fé, terá de arcar com as consequências duma decisão ilegítima, devendo ter um código de conduta que lhe permita até denunciar eventuis pressões s que possa vir a estar sujeito, tendo o dever de as denunciar. É que infelizmente estamos em Portugal, já fomos habituados a viver estas prácticas, não as vamos agora tolerar, mas que estas reformas, se por um lado eram há muito reclamadas na sociedade potuguesa, o caciquismo e o compadrio, a corrupção que grassam em Portugal, com atesta o caso DREN, estou curioso em ver o desfecho deste caso, e a avaliação que vai ser atribuída a este funcionário. Tenho neste caso concordância com a lei, dúvido é da capacidade de ser bem utilzada, pois também conheço Portugal!

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