Intolerância e má-fé religiosa

DN-Artigo de Opinião por Fernanda Câncio
-A jornalista de causas não encomendadas Dra. Fernanda Câncio, publica hoje no DN uma "notícia", mais opinião que notícia, onde afirma serem infundados os protestos que a Igreja Católica e outros sectores da sociedade foram ao longo desta semana manifestando. Isto porque segundo a jornalista, o documento a que o DN teve acesso não contempla as alterações que por antecipação foram sendo anunciadas e contestadas na opinião pública, nomeadamente o fim dos serviços de assistência religiosa nos hospitais. Já na semana passada, esta jornalista tinha publicado um artigo intitulado "são exactamente 173 capelães a mais", referindo-se aos capelães militares, hoje prossegue a sua cruzada anti-católica no DN, intrometendo-se para lá do razoável em assuntos da esfera privada dos cidadãos, nomeadamente daqueles que por uma infelicidade se encontram hospitalizados. Talvez desconheça a Dra Fernanda Câncio, o papel da auxílio que a Igreja Católica presta nos hospitais a doentes em fase terminal, alguns deles na mais completa solidão, percebo que na ânsia de obter a igualdade de todas as confissões religiosas, a jornalista se esqueça que elas já estão equiparadas perante a lei, mas a lei é diferente da práctica, e não se deve ignorar que uma esmagadora maioria dos cidadãos deste país é católica, queira a jornalista ou não, por muito que lhe custe, a não ser que pretenda introduzir quotas impondo a práctica de outras religiões, esta é uma matéria do foro individual. A Dra Fernanda Câncio é livre de não gostar da Igreja Católica, mas a sua intolerância para com esta instituição faz lembrar os tempos da 1ª república, que por sinal nada de bom trouxe a Portugal, se a Dra Fernanda Câncio pretende mudar o país à sua imagem, tente a carreira política, mas deixe-se de disparates, na busca por causas que nem sempre existem, por vezes vai-se longe de mais, como dizia o outro, não havia necessidade!