-A U.E. avança para uma política externa comum, um presidente da U.E., tudo para agilizar processos e facilitar as tomadas de decisão a uma só voz. A uma só voz? Mas qual? A da Espanha, Chipre, Eslovénia, Roménia entre outros que recusam o reconhecimento da independência do Kosovo, ou de Alemanha, França, Grã-Bretanha entre os que se preparam para o reconhecimento. Como sempre, em matérias importantes, a Europa divide-se, prova que os europeus ainda têm de percorrer um longo caminho para criarem uma identidade própria, e só quando ela existe uma constituição será justificável. No caso da U.E., não sei se algum dia chegaremos tão longe. Sem unanimidade na U.E. e sem legitimidade ao abrigo do direito internacional, o Kosovo proclama a independência baseado em apoios de países poderosos, EUA incluidos, porque se reconhecermos a existência duma lingua, forte identidade nacional e vontade política, factos suficientes para proclamar independências, Palestina, Rep. Turca de Chipre, País Basco entre muitos outros têm caminho aberto para solicitar igual tratamento internacional.
18/02/2008
Kosovo e Tratado Europeu
Etiquetas:
Tratado Lisboa U.E. Kosovo
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3 comentários:
Em algumas politicas, se nã na maioria, de União apenas temos o nome.
Inteiramente de acordo com a autodeterminação dos povos, não interessa onde, se realmente estiver ali demonstrado um identidade, cultura fortes, mostrando que estão ali muito mal colocados.
Não sei se a UE alguma vez terá uma identidade própria. E há sempre dois pesos e duas medidas consoante os interesses e os apoios.
Um abraço
Quem sabe a Catalunha também?!
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