09/02/2008

A obra do Zé

-Durante anos procurou colocar-se em bicos de pés, na busca de protagonismo, embargando ou protestando as obras que os diferentes presidentes da C.M.L. iam lançando, de João Soares a Pedro Santana Lopes. O B.E. fez dele vereador, por esta altura já ele tinha conseguido levar a cabo a única realização que os lisboetas verdadeiramente lhe reconhecem, embargar as obras de construção do túnel do marquês, cujo termo seria obviamente inevitável, as consequências também, ficou a C.M.L. obrigada a pagar 17,8 milhões de euros aos construtores, como indmnização dos prejuízos causados pelo embargo do Zé. O actual executivo municipal, chefiado por António Costa, deu-lhe um pelouro, talvez para melhor o controlar, ainda que tenham surgido uma ideias bizarras, a verdade é que o Zé tem estado apagado, regressou agora aos palcos com a questão das rendas, nomeadamente do restaurante Eleven, num exercício de pura demagogia, questionando o valor duma renda face á localização do imóvel, esquecendo-se que o mesmo foi atribuido em concurso, tendo o consórcio vencedor suportado custos de projecto e construção, passando o mesmo após um periodo de 20 anos de exploração, para posse da C.M.L.

2 comentários:

joshua disse...

É a corrida sôfrega por se redimir.

Quanto ao Eleven, reposta a verdade dos factos e do negócio lavrado, a verdade é que à primeira vista parecia uma obscenidade monstruosa.

E lamento, António, mas durante 20 anos continuará a parecer uma obscenidade monstruosa.

O que me leva a pensar em quem se dedica a negociar, em Portugal, estas obscenidades monstruosas.

SILÊNCIO CULPADO disse...

António Almeida
~Se a demagogia pagasse imposto o Zé não tinha onde cair morto mas como não paga vai dando uma de sério.