-Por força da minha ausência do País, ainda não tinha emitido opinião sobre o cancelamento do Dakar, Paris, Barcelona ou Lisboa, aqui deixo os nacionalismos de lado, têm pouca relevância, a prova é, e será sempre Dakar, independentemente do local de partida, cuja importância se resume a escolher o local onde serão tiradas as fotos para garantir os patrocínios, tão necessários á participação no evento. Mesmo que a prova venha a ser extinta, perdurarão na memória de todos os adeptos do automobilismo em geral, e das provas de todo o terreno em particular, a dureza do maior rally do mundo, a beleza das imagens africanas, a incerteza da classificação, a emotividade das constantes alterações na classificação, onde problemas mecânicos podem surgir no final de cada duna, em que alguns aventureiros perderam inclusivamente a vida, porque o Dakar não é uma simples prova desportiva, mesmo que nos últimos anos tenhamos assistido a uma maior profissionalização, continua a ser uma aventura. Por todas estas razões, só posso lamentar a anulação da competição, julgo que os organizadores deveriam em primeiro lugar, ter ouvido os verdadeiros interessados, os participantes, e com eles tomado uma decisão, fosse ela qual fosse, mas lamento também, que a civilização tenha cedido á barbárie, porque os animais da al-qaeda, o dr. Mário Soares pode continuar a pensar que os terroristas são pessoas como nós, mas porque é livre o pensamento, eu penso que os terroristas são animais selvagens, mas sem qualquer espécie de encanto.
07/01/2008
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5 comentários:
Entretanto veio ao de cima que lá o Sr. Francês, deu ordens à Total para cortar o fornecimento de combustíveis, fez pressão para a prova não avançar e tivemos pessoas a afirmar que é um plano dele para levar outra vez a prova para Paris...
Caríssimo António de Almeida, a história está muitíssimo mal contada e ainda se haverá de saber quais os reais interesses que presidiram à decisão tomada.
Aliás, Monsieur Sarkozy (e a quem, desde já aqui fica, teria dado o meu voto se fosse francês apesar de aqui ser socialista "ma non troppo"), entre dois beijos repimpados á Carla parece que não se esquece de continuar a vender armamento a Estados ultra democráticos do Magrebe!
Lamento a anulação do evento que era uma referência que me fascinava.
Caro António,
Pois é: eles têm medo, tanto medo que até sonham com a al-cáida, ou melhor, têm pesadelos. A questão é saber porque têm eles - os senhores das armas, das tecnologias, do espaço e do tempo - tanto medo. Quem tem a sua consciência tranquila não tem medo assim!
Um abraço.
This is all one dreadful affair:
1. the West fell captive of terrorists;
2. there are millions in economic losses for countries such as Mauritania and Morocco;
3. the individual losses of companies and private people as far as investment is concerned;
4. a political play off whose contours the public is not yet aware of and the obvious backstage manoeuvering;
5. there's a whiff here of foul play as far as a Lisbon organization is concerned in spite of a Parisian one.
In a nutshell, they should know better.
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