J.N.-Gestão colegial das escolas despede-se em polémica
-Porque não acredito em orgãos de direcção colegiais, estou completamente de acordo com a instituição da figura do Director, nas escolas deste país. É o princípio da responsabilização, se existe alguém responsável, temos um rosto que podemos culpabilizar pelos problemas, ou atribuir os louros pelo sucesso alcançado, mas uns breves reparos, que o Director da escola não venha a ser considerado um cargo de confiança política, todos nos lembramos do triste episódio do centro de saúde de Vieira do Minho, bem sei que o ministério é outro, mas o governo e o partido que o suporta, são os mesmos, e apesar de tal cargo ser alcançado através de eleição, estando os municípios envolvidos no processo, tudo é possível, em segundo que se dignifique a carreira docente, não existe política educativa bem sucedida, sem ou contra os professores, pelo que não poderão ser excluidos deste processo, julgo que o Conselho Geral das escolas deveria também ele ser presidido por professores, e não por pais, menos ainda por representantes do poder autarquico, que servem uma lógica eleitoralista. O reforço da autoridade dos professores, a formação contínua dos mesmos, a progressão na carreira, eventual introdução de mecanismos remuneratórios que premiassem os resultados obtidos, os quais naturalmente só poderiam ser aferidos em exames nacionais, são caminhos que deveriam a meu ver ser seguidos, porque não existe um Portugal com futuro, sem sucesso na educação.
14/01/2008
Gestão colegial não deixa saudades
Etiquetas:
Educação Gestão escolar
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5 comentários:
O director existe - é o presidente dos Conselhos executivos.
O "novo" director será mais um censor que outra coisa. As liberdades, caro António, as liberdades...
-Estando fora do ambiente escolar há já uns anos, mas não alheado da realidade, prefiro a figura do Director e Directores-adjuntos, mas nunca censores ou comissários políticos, como julgo ter deixado claro no post. Em qualquer caso, estarei atento á matéria de facto, aqui apenas defendo uma posição de princípio.
I'm not really much into secondary education but I also think that a school Director shouldn't be politically nominated and, most important, should come from the teaching career. And yes, it's more than urgent that teachers see established the immense dignity and value of their careers. I think it is a shame what is going on in the educational system in Portugal.
A mim não me repugna muito a figura de Reitor(era esta a designação nos meus tempos de Liceu), desde que eleito e por tempo determinado.
Não quer opinar sobre o tema de Silêncio Culpado?
Boa semana.
A favor da figura do Director. Com uma condicionante: a ser eleito e com limitação de mandatos. Sob pena de se ter sob aquela capa um pequeno tiranete.
Que, aliás, já existe na figura de muito presidente de conselho executivo.
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